Ministrações

1° Parte





PESCADORES DE HOMENS
 Introdução
Jesus marcou sua época, marcou sua geração e marcou a humanidade. A sua fama espalhou por todos os lugares, em todo redor das cidades da sua época. Onde quer que Jesus fosse sempre arrastava uma multidão. A Sua mensagem era profunda, surpreendente, diferente e mais cheia de autoridade do que o ensino dos líderes religiosos dos judeus. Todos se admiravam com suas palavras, até mesmo os guardas enviados para prende-lo diziam: “Jamais alguém falou como este homem” (João 7:32-46).



Quero enfatizar aqui o milagre que Jesus fez na multiplicação da pescaria no mar da galiléia. Em Lucas 5, Jesus se encontrava à beira-mar, seguido de perto pelo povo. É possível que algumas destas pessoas o estivessem seguindo desde Nazaré, onde ele pregou na sinagoga e afirmou que ele mesmo estava cumprindo alguns trechos messiânicos do livro de Isaías! (veja 4:14-30). Outras pessoas talvez viessem de Cafarnaum, onde Jesus operou curas milagrosas e expulsou muitos demônios (4:31-41). Ainda outras poderiam ter vindo das cidades da Judéia, onde Jesus havia anunciado “o evangelho do reino de Deus” (4:42-44). As pessoas sabiam que onde Jesus estava algo de sobrenatural acontecia, por isso o seguiam, por causa de tudo que viram e ouviram, estavam agora “ao apertá-lo...para ouvir a palavra de Deus” (5:1). E, conforme o seu costume, Jesus os ensinou. Jesus arrastava a multidão onde ia, pois a suas palavras era alimento para o espírito.

1.   No mar de Genesaré (Galiléia)



Lc. 5:1-  E ACONTECEU que, apertando-o a multidão, para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré; E viu estar dois barcos junto à praia do lago; e os pescadores, havendo descido deles, estavam lavando as redes. E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão. E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar. E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede. E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede. 7  E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique. 8  E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador.9  Pois que o espanto se apoderara dele, e de todos os que com ele estavam, por causa da pesca de peixe que haviam feito. 10  E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens. 11  E, levando os barcos para terra, deixaram tudo, e o seguiram.



1.1.      Lançai a rede ao mar



5.4 -5 - E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.  5  E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede.

 Jesus ensinava a multidão, agora concentra seu foco de seu ensino ao grupo de seus próprios discípulos, Ele desvendava alguns dos mistérios mais profundos da vontade de Deus, que era de ganhar almas para o reino, como vemos em Marcos 4:10-20, onde Jesus fala da parábola do semeador, uma parábola “ativa” de pesca, na qual eles mesmos teriam a participação principal. Jesus chamou aqueles homens para segui-lo de uma forma especial, o que faria com que Ele pudesse os tornar em seus apóstolos. Por isso, ele os separou da multidão, a fim de instruí-los.



1.2.      Duvida e falta de fé



Pedro, André, Tiago e João eram pescadores profissionais, estavam acostumados com mar, sabiam exatamente quando o mar estava para peixe. Neste dia em que Jesus chegou para ensiná-los, eles já haviam passado a longa noite anterior numa tentativa frustrada de pesca e não haviam conseguido nada, imagine o cansaço físico, estresse e decepção por não ter pegado nada. Quando Jesus pediu que colocassem as redes na água novamente, Simão Pedro reagiu rapidamente com duvida e falta de fé dizendo que já haviam trabalhado a noite toda e não pegaram nada. Eles olhavam para Jesus e viam apenas um carpinteiro que não entendia nada de pesca para ensinar quatro pescadores profissionais, eles não entendiam que Jesus era o dono do milagre mesmo conhecendo.



Reflita: A nossa visão diz o tamanho da nossa fé



 Pedro já conhecia a Jesus. Foi este carpinteiro que Pedro viu expulsar um demônio da sinagoga em Cafarnaum usando apenas a sua palavra. Depois, foi este mesmo carpinteiro que havia curado a sogra dele e muitas outras pessoas. Imagino Pedro nesse momento observando os outros diante daquela situação por conhecer a Jesus e o poder de sua palavra, Pedro se segurou no meio de sua objeção e obedeceu lançando a rede ao mar e disse, “sob tua palavra lançarei as redes” (5:5).

Reflita: Sobre a Palavra de Jesus lançarei a rede



 
1.1.      O milagre

5.6 - E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede. 7. E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique.



Muitas vezes a nossa experiência profissional nos diz que sabemos fazer o melhor diante da situação e não ouvimos a voz do Senhor, pois parece pequena diante de nós, então agimos por nós mesmo. Quando Pedro deixou de confiar na sua própria experiência profissional e na sua própria sabedoria, ele escutou a Jesus, e o resultado foi surpreendente! Apanharam tantos peixes que as redes estavam prestes a se romper por causa da enorme quantia de peixes, Pedro e André pediram a ajuda de seus amigos, Tiago e João.



Reflita: A falta de fé e a alto-suficiência impede de ver o milagre de Deus



Jesus deixou Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali; Para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías, sobre a terra de Zebulom, e a terra de Naftali, Junto ao caminho do mar, além do Jordão, A Galiléia das nações; O povo, que estava assentado em trevas, Viu uma grande luz; E, aos que estavam assentados na região e sombra da morte, A luz raiou. Jesus então começou a pregar, o arrependimento e o reino dos céus. Ali andando junto ao mar da Galiléia, viu os dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, que lançavam as redes ao mar. Certamente aquela tentativa frustrada chamou a atenção de Jesus que se aproximou deles.
Logo após o milagre eles deixaram logo as redes, e o seguiram , encontraram no caminho outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai, Zebedeu, consertando as redes. Chamaram eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.



1.2.      A reação de Pedro e de seus companheiros





5.8 - E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador.





Pedro reconhece que está diante de Jesus Cristo filho de Deus, por isso reconhece que é pecador. O espanto se apoderou dele, e de todos os que com ele estavam, por causa da pesca de peixe que haviam feito, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, Ficaram muito apreensivos diante da situação.





5. 10b,11 - E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens. 11  E, levando os barcos para terra, deixaram tudo, e o seguiram.



Deixariam eles seus afazeres para seguirem a Jesus






Sim, a Bíblia diz que largaram tudo e seguiram a Jesus. Diante do milagre não tinham como negar o chamado do Senhor, creio eu que o Espírito Santo estava presente agindo no coração de cada um. Jesus chama os pescadores agora para serem pescadores de homens.




Como assim pesca homens?



O Senhor quer usar pessoas que já foram salvas por Ele. Naquele tempo Ele estava junto ao lago para dar o pão da vida aos ansiosos e famintos. Ele usou homens e também o barco de Pedro para levar a Sua Palavra às pessoas.




Reflita: A nossa decisão diante do chamado de Deus faz muita diferença



2.   PESCADORES DE HOMENS.



Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. A
sua fama correu por toda a Síria, e traziam-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos, para ele cura e ele os curava. A multidão seguia Jesus da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e de além do Jordão.
                                     
Imagine nos dias de hoje Jesus indo por todas as nações curando e fazendo todos os tipos de milagres, com as comunicações que temos como: televisão, internet, rádio, telefone... Aqueles homens deixaram tudo para seguir a Jesus. Deixaram a pescaria para se tornar discípulos de Cristo. Jesus tinha fama e era bem conhecido.




1.1.      O mar


O mar é uma é uma longa extensão de água salgada conectada com um oceano, ali existem perigos desconhecidos ao homem. Podemos aqui dizer que o mar simboliza o mundo onde a Jesus disse sede pescadores de homens. Sabemos que a pesca é uma das atividades mais antigas desenvolvidas pelo homem.
 

Jesus sabia que em breve iria parti dessa terra, então preparava homens para continuar o ensinamento do Reno de Deus. Os ensinamentos de Jesus falavam de vida eterna, amor, misericórdia, reino do céus, amizade,paz...
Jesus preparou discípulos para gerarem mais discípulos, isto é, uma continuidade do seu ministério aqui na terra.




1.2.      Se pescador de pessoas




Para que pescar pessoas?

O mundo precisa de uma linguagem de paz. Jesus veio fazer isso, trazer paz aos homens, uma linguagem do seu reino, ordem para um mundo sem ordem. Suas mensagens são capaz de mudar pessoas, curar. Sabemos que nosso mundo está doente, e com ele todos os homens, pois quando o homem vira a costa para o seu criador ele entra num processo de morte. Morte espiritual, morte física.




Reflita: A linguagem do reino de Deus é uma linguagem de amor e justiça.

Que é a justiça de Deus? 

A justiça de Deus é o modo de Deus agir. Amor é a natureza de Deus, santidade é a disposição de Deus e glória é o próprio ser de Deus. Justiça, no entanto, é o proceder de Deus, Sua maneira e Seu método. Uma vez que Deus é justo, Ele não pode amar o homem meramente conforme o Seu amor. Ele não pode conceder graça ao homem meramente conforme Ele quer. Ele não pode salvar o homem meramente conforme o desejo do Seu coração. É verdade que Deus salva o homem porque o ama. Mas Ele deve fazê-lo de um modo que esteja de acordo com Sua justiça, Seu proceder, Seu padrão moral, Sua maneira, Seu método, Sua dignidade e Sua majestade.


Se pescadores de pessoas é então, trazer o homem pecador, deixando seus trapos de imundícias e então vestir veste celestiais, vestir-se da presença do criador. Essas vestes fala do caráter, amor pelo próximo, temor ao Deus vivo, mudança de vida. Se cada pessoa que recebe a nova vida em Cristo mudar veremos então Deus agindo no homem de uma forma sobrenatural. Digo isso porque a mudança tem que ser de dentro para fora.

Então Jesus prepara discípulos para fazerem isso, mudar pessoas através do Espírito santo de Deus. Vemos que já passaram mais de 2.000 anos do surgimento do Cristianismo e ele continua vivo, a Palavra de Deus continua a ser pregada e vidas continuam sendo transformadas pelo poder de Deus e pela ação do Espírito Santo. Mas da mesma forma que no passado, hoje também existem muitas dificuldades para pregar o Evangelho da Salvação. Os avanços científicos e as cosmovisões da Modernidade e da Pós-modernidade têm distanciado o homem do seu Criador. 


Reflita: Os cuidados dos Discípulos de Jesus aqui na terra é trazer pessoas a Deus.


O preparo e o desafio

Não vamos fantasiar essa missão, sabemos das dificuldades, pois cada um precisa deixar sua área de conforto. 
Está sentado dentro de uma igreja com bancos confortáveis, ar condicionado, estar bem vestido, ouvir belas músicas e uma boa palavra é muito bom. O evangelho não é isso! A igreja nunca será isso. É fácil demais ser crente assim. Viver numa área de conforto, ser bajulado pelo seu pastor, briguinhas, fofocas, inveja, grupinhos e ....



Até quando será assim?

Enquanto alguns crentes são egoístas e preconceituosos, vivem nessa vida de hipocrisia e mentiras os filhos de Deus morrem no pecado, nas doenças e nas drogas.

Chegou a horas de a igreja ir ao inferno e não espera o inferno ir à igreja. Deixe cair por terra todas as doutrinas humanistas e cheia de besteiras que enchem as igrejas de preconceitos e criam um povo que são verdadeiros sepulcro caiados.

Postagens mais visitadas deste blog

“Não negocie seu olho direito, o inegociável olho da pontaria”

O VERDADEIRO SINGNIFICADO DA PALAVRA HEBRAICA “AMEN”

A CEIA DE JESUS, DE CORINTIOS E DA ATUALIDADE