LIVRO DE MALAQUIAS

1a Parte


Informações essenciais:
1.    
Os primeiros exilados retornam a Jerusalém 538 a.C.
2.    Começa a reconstrução do templo 536.
3.    Ageu e Zacarias tornam-se profetas 520.
4.    A obra do Templo é concluída 515.
5.    Esdras vem a Jerusalém 458.
6.    Neemias vem a Jerusalém 445.
7.    Malaquias torna-se profeta 430.


Propósito:


Confrontar o povo com seus pecados e restaurar seu relacionamento com Deus.
Quando Malaquias escreveu, os judeus repatriados passavam novamente por adversidade e declínio espiritual. Eles se haviam tornado cínicos, e questionavam a justiça de Deus, duvidando do proveito em se obedecer aos seus mandamentos. À medida que a sua fé minguava, iam se tornando mecânicos e insensíveis na sua observância ao culto a Deus, e indiferentes às exigências da Lei. Eles faziam-se culpados de muitos tipos de transgressões contra o concerto. Malaquias confronta os sacerdotes e o povo com uma exortação profética:
Para se arrependerem de seus pecados e da hipocrisia religiosa para que não fossem surpreendidos pelo castigo divino;  Para removerem a desobediência que bloqueava o fluxo do favor e bênção de Deus; Para voltarem ao Senhor e ao seu concerto com corações sinceros e obedientes.


Destinatários:
Os judeus em Jerusalém
Data:
Aproximadamente 430 a.C.
Panorama:
Malaquias, Ageu e Zacarias foram os profetas chamados por Deus após o exílio de Judá (Reino do Sul). Ageu e Zacarias repreenderam o povo por seu fracasso quanto à reconstrução do Templo. Malaquias os confrontou por sua negligência em relação ao Templo, e sua adoração falsa e profana.


Seu nome em hebraico é Mal·’a·khí, que possivelmente significa “Meu Mensageiro”. As Escrituras Hebraicas, a Septuaginta, e a ordem cronológica dos livros colocam Malaquias em último lugar entre os 12 chamados profetas menores. Segundo a tradição da Grande Sinagoga, ele viveu depois dos profetas Ageu e Zacarias, e foi contemporâneo de Neemias.


Pessoas chave:
Malaquias e os sacerdotes.
Lugar chave:
Jerusalém e o Templo.
Fidelidade


Deus é fiel, verdadeiro para com suas promessas, seu amor é uma atitude em ação, guiando e guardando. Israel despreza e rejeita o Senhor, quebram alianças, seguem outros deuses e vivem por si mesmo. Essa ruptura não fez Deus desistir de seu povo, a esperança não está perdida.
Deus levanta Malaquias como profeta em Jerusalém para fala a nação escolhida de sua desobediência voluntária, a começar pelos sacerdotes. Malaquias traz um retrato impressionante da deslealdade de Israel, mostrando claramente que o povo era merecedor do castigo.
O livro de Malaquias constitui uma ponte entre o Antigo Testamento (Velha Aliança) e o Novo Testamento (Nova Aliança). Malaquias conclui esse livro com promessas da vinda do profeta Elias que ofereceria o perdão de Deus a todas as pessoas através do arrependimento e da fé.


4.5-6 - Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR; 6  E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição.

Os sacerdotes, o povo, os fieis.


Os sacerdotes e o povo foram censurados por Malaquias pois estavam negligenciando a adoração a Deus e por falharem em viver de acordo com a vontade dEle. Os sacerdotes eram corruptos. Tornaram-se pedra de torpeço ao invés de lideres compromissados com Deus e com o povo. Os homens casavam-se com mulheres pagãs, com relacionamento com Deus relevante.
Malaquias destinou os sacerdotes à condenação. Eles sabiam o que Deus exigia, contudo seus sacrifícios eram indignos e seu serviço não era sincero; eram  preguiçosos, arrogantes e insensíveis. Tinham uma atitude casual quando se tratava da adoração a Deus e da observância dos seus padrões.
O povo não aprenderá a lição do exílio nem ouvira os profetas. Essa era uma conduta contrária à lei, porque desobedecia aos seus mandamentos, ameaçando os seus ensinos religiosos das crianças, mesmo assim o povo tinha o coração endurecido pelo erro. Deus ama os fieis, isso é demonstrado pela vinda do Messias e a cura de seu povo.
Malaquias serviu como profeta para Judá por volta de 430 a.C. Ele foi o último mensageiro do Antigo Testamento.


Ambiente da época
A cidade de Jerusalém e o Templo foram reconstruídos durante um período de quase um século, mas o povo tornara-se complacente em sua adoração a Deus.


Mensagem principal
O relacionamento dos judeus com Deus foi rompido por causa dos pecados que praticaram, e logo seriam castigados. Mas os poucos que se arrependessem receberiam a benção de Deus, que era realçada por sua promessa de enviar o Messias.

Mensagem


Incluído cada um em particular.


1.1-       PESO da palavra do SENHOR contra Israel, por intermédio de Malaquias.


Malaquias, o ultimo profeta do AT. Essa época o povo tinha perdido seu entusiasmo pela adoração e a apatia, desilusão surgiu entre o povo, isso porque as profecias messiânica de Isaias, Jeremias e Miquéias ainda não havia se cumprido. O desanimo tomava conta do povo e desviavam-se das leis. Muitos dos pecados que provocaram a queda de Jerusalém em 586 a.C. ainda era praticado em Judá. A missão de Malaquias era restaurar o dialogo entre Deus justo e o povo de Israel que estava na desobediência.

Os sacerdotes permitiram que os judeus influentes e favorecidos infringissem a lei.


2.9 - Por isso também eu vos fiz desprezíveis, e indignos diante de todo o povo, visto que não guardastes os meus caminhos, mas fizestes acepção de pessoas na lei.


A lei foi infligida por judeus influentes da época entre o povo, com isso o povo também se corrompeu por ser dependentes deles e pobres não podiam confrontá-los.

Eles mostraram desprezo pelo nome de Deus


2.10 - Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus? Por que agimos aleivosamente cada um contra seu irmão, profanando a aliança de nossos pais?


Os judeus tornaram-se infiéis, embora não dissessem abertamente essa rejeição, o povo iguinoravam a lei e faziam qualquer coisa, sem sofrer punição.
A profecia de Malaquias indica que o zelo e o entusiasmo religioso suscitado pelos profetas Ageu e Zacarias por ocasião da reconstrução do templo havia passado. Os sacerdotes haviam ficado desleixados, orgulhosos e autojustos. Os serviços do templo se haviam tornado uma simulação. Os dízimos e as ofertas haviam declinado em virtude dum sentimento de que Deus não estava interessado em Israel. As esperanças centralizadas em Zorobabel não haviam sido realizadas, e, contrário a certas expectativas, o Messias não viera. A condição espiritual dos judeus se achava num nível muito baixo. Que base havia para encorajamento e esperança? Como se poderia fazer com que o povo se apercebesse de sua verdadeira condição, e fosse despertado para retornar à justiça? A profecia de Malaquias fornecia a resposta.


3.15 - Ora, pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos; também os que cometem impiedade são edificados; sim, eles tentam a Deus, e escapam.
1.6 - O filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o meu temor? diz o SENHOR dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome. E vós dizeis: Em que nós temos desprezado o teu nome?


Deus repreende os sacerdotes por não honrá-lo, não eram bons exemplos para a vida espiritual do povo. Os sacerdotes não adoravam a Deus de forma correta, não seguia a lei para o sacrifício, fizeram da adoração ao Senhor um trabalho penoso e difícil e o povo os seguiam.

Os sacerdotes pecaram e levaram outros ao pecado


1.7-14 - Ofereceis sobre o meu altar pão imundo, e dizeis: Em que te havemos profanado? Nisto que dizeis: A mesa do SENHOR é desprezível. 8 Porque, quando ofereceis animal cego para o sacrifício, isso não é mau? E quando ofereceis o coxo ou enfermo, isso não é mau? Ora apresenta-o ao teu governador; porventura terá ele agrado em ti? ou aceitará ele a tua pessoa? diz o SENHOR dos Exércitos. 9  Agora, pois, eu suplico, peça a Deus, que ele seja misericordioso conosco; isto veio das vossas mãos; aceitará ele a vossa pessoa? diz o SENHOR dos Exércitos.10  Quem há também entre vós que feche as portas por nada, e não acenda debalde o fogo do meu altar? Eu não tenho prazer em vós, diz o SENHOR dos Exércitos, nem aceitarei oferta da vossa mão.11  Mas desde o nascente do sol até ao poente é grande entre os gentios o meu nome; e em todo o lugar se oferecerá ao meu nome incenso, e uma oferta pura; porque o meu nome é grande entre os gentios, diz o SENHOR dos Exércitos.12  Mas vós o profanais, quando dizeis: A mesa do SENHOR é impura, e o seu produto, isto é, a sua comida é desprezível.13  E dizeis ainda: Eis aqui, que canseira! E o lançastes ao desprezo, diz o SENHOR dos Exércitos; vós ofereceis o que foi roubado, e o coxo e o enfermo; assim trazeis a oferta. Aceitaria eu isso de vossa mão? diz o SENHOR.14 Pois seja maldito o enganador que, tendo macho no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor o que tem mácula; porque eu sou grande Rei, diz o SENHOR dos Exércitos, o meu nome é temível entre os gentios.

O povo sacrificava a Deus erroneamente através de conveniência, eram mesquinhos, faziam sacrifício de suas próprias maneiras e não de forma que Deus ordenará. Os sacerdotes eram responsáveis por refletir as atitudes e o caráter do Senhor no povo. Aceitavam sacrifícios defeituosos do povo, levando o povo a crer que Deus estava satisfeito.

Os sacerdotes mensageiros de Deus infringiram as leis do Senhor


2.7-9 - Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens buscar a lei porque ele é o mensageiro do SENHOR dos Exércitos. 8  Mas vós vos desviastes do caminho; a muitos fizestes tropeçar na lei; corrompestes a aliança de Levi, diz o SENHOR dos Exércitos. 9 Por isso também eu vos fiz desprezíveis, e indignos diante de todo o povo, visto que não guardastes os meus caminhos, mas fizestes acepção de pessoas na lei.


Malaquias demonstra sua ira contra os sacerdotes, embora eles fizessem o papel de mensageiros de Deus não conheciam a vontade de Deus e isso levou o povo a se desviar e os mais pobres sofriam. Sua ignorância era voluntária e indesculpável e faziam acepção de pessoas uma atitude completamente errada aos olhos do senhor.


Tg. 2.1-9 - MEUS irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas. 2  Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com trajes preciosos, e entrar também algum pobre com sórdido traje, 3  E atentardes para o que traz o traje precioso, e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé, ou assenta-te abaixo do meu estrado, 4  Porventura não fizestes distinção entre vós mesmos, e não vos fizestes juízes de maus pensamentos? 5  Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam? 6  Mas vós desonrastes o pobre. Porventura não vos oprimem os ricos, e não vos arrastam aos tribunais? 7  Porventura não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado? 8  Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. 9  Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redargüidos pela lei como transgressores.

Chamaram o mal de bem, casaram com mulheres de outras nações


2.11-16 - Judá tem sido desleal, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou o santuário do SENHOR, o qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho. 12 O SENHOR destruirá das tendas de Jacó o homem que fizer isto, o que vela, e o que responde, e o que apresenta uma oferta ao SENHOR dos Exércitos.13 Ainda fazeis isto outra vez, cobrindo o altar do SENHOR de lágrimas, com choro e com gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão.14  E dizeis: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua aliança. 15 E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. 16  Porque o SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais.

Após a reconstrução do Templo e dos muros, o povo estava ansioso para ver o cumprimento das profecias, mas essa profecia da destruição dos inimigos e da vinda do futuro messias não cumpriu imediatamente, isso deixou o povo desencorajado e complacente sobre a obediência a todas as leis de Deus. Os homens eram infieis, iguinoravam a lei e casaram-se com estrangeiras.

O povo torcia cinicamente as verdades. Tornaram-se arrogantes, guardavam os dízimos e as ofertas de Deus para si mesmo. ROUBARÁ O HOMEM A DEUS?


2.17 - Enfadais ao SENHOR com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada, ou, onde está o Deus do juízo?


Deus estava em silêncio e isso fez o com que o povo achasse que suas atitudes eram aprovadas por Ele e nunca seriam castigados.


3.5-9 - E chegar-me-ei a vós para juízo; e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que juram falsamente, contra os que defraudam o diarista em seu salário, e a viúva, e o órfão, e que pervertem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o SENHOR dos Exércitos. 6 Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.7 Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos meus estatutos, e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?8  Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. 9 Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação.


Malaquias exorta o povo a deixar de reter o dizimo, pois era uma prática que teve inicio na época de Moises e deveria continuar.


Lv. 27.30-34 - Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR. 31 Porém, se alguém das suas dízimas resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela. 32 No tocante a todas as dízimas do gado e do rebanho, tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao SENHOR. 33 Não se investigará entre o bom e o mau, nem o trocará; mas, se de alguma maneira o trocar, tanto um como o outro será santo; não serão resgatados. 34 Estes são os mandamentos que o SENHOR ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai.


O livro de Levítico está repleto dos mandamentos que Deus concedeu ao povo Judeu ao pé do monte Sinai.
Dt. 14.22 - Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo.

Hoje não se aplica mais essa ordenança aos verdadeiros servos de Cristo. Porque vivemos pela graça e não mais sob o jugo da lei, por isso, é impossível o servo roubar a Deus nos dízimos e ofertas. Porque se alguém, por falta de entendimento ainda se faz dizimista, está errando por cumprir uma lei abolida pelo sacrifício de Cristo, mas não está roubando a Deus. Como também não roubam a Deus, os que não dizimam, porque é uma ordenança da lei, tornando-se intempestiva na era da graça. Mas, se ainda existe alguém com probabilidades de roubar a Deus nos dízimos e nas ofertas, certamente não são as suas ovelhas, mas os administradores desses montantes, especificamente os dirigentes das instituições religiosas, os quais acumulam para si, fortunas, tiradas do lombo dos servos e se enriquece rapidamente.
E o mais lastimável em tudo isso, os eruditos que fazem a mídia no meio dos evangélicos exumaram uma lei extinta, a maquiaram e adaptaram-na ao sacrifício do Cordeiro de Deus, em benefício próprio. Então perguntamos: Se precisamos voltar às fábulas judaicas, qual o discernimento de doutrina sobre a Palavra do Senhor Jesus


João 13.34 - Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.


Ao pronunciar: Um Novo mandamento vos dou?
A atual situação dos que se dizem crentes, mas sem compromisso com o Evangelho de Cristo é preocupante, porque a palavra adverte:


MT 7.21-23 - 21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.22  Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? 23  E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.


Onde é a casa do tesouro.


3.10 - Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.


A casa do tesouro era uma parte do Templo onde eram armazenados grãos e outros alimentos entregues como dízimos. Os sacerdotes viviam dessas ofertas e deviam administrar-los bem para atender também os pobres.
A Palavra de Malaquias 3.10 veio em figura e não pode haver cobiça das coisas materiais amparado neste versículo, porque vindo Jesus Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, mas pelo seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção (Hebreus 9.11, 12).
 Por isso, Jesus é o Pão que desceu do céu, não mais para conservação da vida material por um período efêmero, mas por uma causa maior e mais sublime esperança. Ele é o Pão Vivo que veio para nos dar a perpetuação da vida eterna, cuja promessa é a Nova Jerusalém.  
Disse Jesus: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede.  Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna. Quem de mim se alimenta, também por mim viverá (João cap. 6).


Mateus 26.26-28 - chegada a hora de Jesus, e participando com os doze da última páscoa, e a consagração da primeira ceia, enquanto comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
E, tomando o cálice (vinho) e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.


Jesus elucida através do pão, a oblação do seu corpo rasgado na cruz, e o vinho, o seu sangue para lavar os nossos pecados. O nascer de novo pela aspersão do seu sangue, que por muitos foi derramado, para remissão dos pecados e salvação da vida eterna.


Relacionamento rompido, atitude arrogante do povo em relação a Deus. Então experimentariam o Juízo e o castigo.


3.13-15 -  As vossas palavras foram agressivas para mim, diz o SENHOR; mas vós dizeis: Que temos falado contra ti? 14  Vós tendes dito: Inútil é servir a Deus; que nos aproveita termos cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto diante do SENHOR dos Exércitos? 15 Ora, pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos; também os que cometem impiedade são edificados; sim, eles tentam a Deus, e escapam.

Vemos aqui a atitude arrogante do povo.

Em meio aos maus, havia alguns fieis, os que honravam ao Senhor.


3.16-18 - Então aqueles que temeram ao SENHOR falaram freqüentemente um ao outro; e o SENHOR atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o SENHOR, e para os que se lembraram do seu nome.17  E eles serão meus, diz o SENHOR dos Exércitos; naquele dia serão para mim jóias; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve.18  Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve.


Como repreender ao devorador?


Malaquias 3.11- E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.


Na vigência da lei de Moisés, a Palavra através do profeta Malaquias advertiu com seriedade os sonegadores do dízimo sobre as conseqüências que haviam de acontecer, ou seja, ficavam indefesos diante da ação do devorador, pela inobservância às ordenanças da lei, relativo ao dízimo. Mas quando o Senhor Jesus rendeu o seu espírito a Deus na cruz do Calvário, o véu do templo rasgou-se de alto abaixo e a lei foi sucumbida definitivamente


Mateus 27.51- E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras;

Isso significa que, consistindo o dízimo elemento de uma lei ineficaz, torna-se inválido, pois, hoje vivemos pela graça e ninguém precisa pagar mais nada, porque Cristo já pagou o mais alto preço com o seu próprio sangue (Apocalipse 5.9), para salvar o homem do pecado e da morte. Mesmo assim, ainda é comum alguns lideres religiosos usarem o texto do capítulo 3 de Malaquias, para chantagear as pessoas que deveriam apascentar, referente ao terrível combate do devorar sobre os que não dizimam, escondendo-se atrás de uma lei abolida, para manter o dízimo em evidência. 
Porem, a implementação do dízimo no Novo Testamento é um equívoco absoluto, porque na era da graça, alem de não haver ordenança para o dízimo, também não se repreende mais o devorador pelo cumprimento às leis do Antigo Testamento, porque na carta aos Efésios 6.10-18, a Palavra ensina a nos revestirmos da couraça de Deus para não sermos atingidos pelos dardos inflamáveis do inimigo, independente do cumprimento de qualquer item da lei, porque a nossa luta não é contra a carne e nem o sangue, mas contra as hostes (exércitos) das potestades do mal.
A Palavra da Nova Aliança instrui que a repreensão aos demônios tem que ser em nome do Senhor Jesus (Marcos 16.17, 18 e Lucas 10.17), com jejum e oração (Marcos 9.29), e principalmente através da fé (Mateus 17.19, 20). Porque o diabo é inimigo do povo de Deus, e anda ao derredor, bramando feito um leão, buscando a quem possa a tragar (I Pedro 5.8), para tanto, sujeitai-vos a Deus, resisti ao diabo e ele fugirá de vós (Tiago 4.7).

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